Talvez hoje finalmente entendi a questão de sofrermos tanto para crescer,para nos tornarmos adultos-pelo menos para mim é sofrido.Vi um filme francês,muito bom diga-se de passagem,que fala de uma mulher adulta,feliz em sua vida,realizada, que em um de seus aniversários começa a receber cartas que havia escrito para si, aos 7anos de idade.
As cartas vão guiando ela para um passado já esquecido,em razão de um presente atribulado. O filme se desenrola,na mesma batida das questões que me atormentam e que devem atormentar todos: e se de repente nos dermos conta que esquecemos tudo o que fomos,tudo o que planejamos e sonhamos para nos tornarmos outra pessoa?
Uma pessoa diferente,nem melhor,nem pior, mas irreconhecível.Minha maior certeza, é de que o desejo de manter uma Manoela da infância viva,tem fundamento,é essencial,não esquecermos de quem fomos e de quem somos.
No filme uma frase muito importante aparece e tentarei manter viva: Torne-se a pessoa que és.
Recomendo muito este filme, que como todos os filmes franceses é extremamente delicado,engraçado e tocante.
Tb quero veeeerrr!!! =D heheh
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